Maxfinance Realize Plus inaugura Agência em Oeiras

mai. 31, 2023
  • Intermediação de Crédito cada vez mais importante no apoio às finanças das famílias.
  • Apoio no acesso ao crédito com a procura das melhores soluções, representando 10 Bancos, sem custos para os clientes.


Dando seguimento à estratégia de expansão, a Maxfinance Realize Plus, inaugura no dia  30  de  maio  de  2023  uma  nova  Agência  no  Palmeiras  Shopping  em  Oeiras, proporcionando uma maior proximidade aos clientes que necessitam de apoio às suas finanças pessoais.


A intermediação de crédito é uma atividade ainda recente, regulada pela lei sob a supervisão  do  Banco  de  Portugal,  que  visa  apoiar  os  consumidores  na  escolha  da solução de financiamento mais adequada ao nível do Crédito Habitação, Transferência de Crédito, Crédito Pessoal, Consolidação de Crédito, Crédito Automóvel e outros produtos de crédito ou leasing comercializados pela Banca.


Trata-se de uma atividade que traz enormes benefícios para o cliente, uma vez que este não terá de se deslocar e relacionar com vários bancos para selecionar a melhor opção,  muitas  vezes  sem  a  literacia  financeira  necessária  para  tomar  a  decisão

acertada, poupando muito tempo e dinheiro ao entregar esta tarefa a especialistas. A Maxfinance Realize Plus representa diretamente dez Bancos e quatro Financeiras, estas,  através  do  master-franchise  Maxfinance  Portugal,  e  os  seus  serviços  não implicam qualquer custo para os clientes.


Num contexto de subida rápida das taxas de juro e de inflação elevada, as soluções apresentadas  pela  intermediação  de  crédito,  poderão  constituir  uma  melhoria significativa do rendimento disponível das famílias que se debatem com maiores ou menores dificuldades, na gestão dos seus orçamentos para fazer face ao aumento do custo de vida e das prestações dos seus créditos.


A  abertura  deste  novo  espaço  no  Palmeiras  Shopping,  permite  receber  os  clientes confortavelmente, com toda a privacidade, de forma personalizada, com o apoio de profissionais que esclarecem dúvidas, com objetividade e imparcialidade, tentando-se simplificar a complexidade do mundo financeiro associada às múltiplas modalidades de crédito e às suas inerentes condições contratuais.


A Maxfinance Realize Plus, é um projeto com uma visão de longo prazo, sustentado na experiência de mais de 30 anos de Orlando Teixeira, o seu fundador, que salienta que “a atividade de intermediação de crédito está em forte crescimento, estando as pessoas ainda a descobrir as suas vantagens, mas só poderá constituir uma mais valia, se  prestarmos  um  serviço  de  qualidade  com  competência  e  oferecermos  instalações acolhedoras  que  inspirem  confiança.  A  confiança,  é  o  nosso  principal  valor  que reforça no dia-a-dia a imagem da Marca Maxfinance”.


A Realize Plus como franchise/parceiro da Maxfinance Portugal, tem o privilégio de pertencer à maior rede de intermediação de crédito do nosso país, integrando um grupo dinâmico, inovador e sólido: O Grupo Everybody Wins.


A Maxfinance Realize Plus também está instalada no Taguspark, Cidade do Conhecimento (Porto  Salvo,  Oeiras),  um  parque  empresarial  dedicado  à  ciência  e  à  tecnologia, disponibilizando excelentes instalações para receber os seus clientes num ambiente

privado e personalizado.

27 mar., 2024
Por Orlando Teixeira, Intermediário de Crédito MaxFinance Portugal D. Afonso Henriques foi o primeiro grande empreendedor português! Conquistou grande parte do território de Portugal, alcançou a sua independência e tornou-se o nosso 1º Rei. Era corajoso, lutador, resistente e persistente na concretização dos seus objetivos. Para atingir estes objetivos - conquistar o máximo de território e a independência (em 1.143) -, pautava a sua conduta com base em valores sólidos, executou a sua missão com mestria, e tinha uma visão para Portugal que os seus sucessores prosseguiram. Outro grande empreendedor, na primeira metade do século XIV, foi o Infante D. Henrique que durante 45 anos, como um verdadeiro “gestor de projetos”, promoveu a Expansão Marítima da Coroa de Portugal. Nas palavras de Camões “se mais mundo houvera, lá chegara”. Apenas para citar outro empreendedor fascinante, criador de um grande grupo económico: Alfredo da Silva, foi um visionário à frente do seu tempo. A CUF (Companhia União Fabril), nasceu no final do século XIX e expandiu-se em várias áreas de negócio. Quando trabalhei na Tabaqueira em 1986 (uma das empresas do império CUF criada em 1927), colegas mais antigos ainda recordavam o saudoso Alfredo da Silva pela sua obra magnífica e, especialmente, pela forma humanista com que liderava e criava condições de bem-estar para os todos os colaboradores. A CUF evoluiu para o Grupo José de Mello dos dias de hoje, mantendo-se a marca CUF na saúde, com uma vasta rede de hospitais (1º hospital inaugurado em 1945). Já são 125 anos de história, rica em empreendedorismo. Traços comuns destes exemplos de empreendedores, são o acreditar firmemente num projeto para o qual existiu/existe uma visão, ou seja, o que se pretende alcançar no futuro a longo prazo. Criar uma nação, expandir essa nação pelos quatro cantos do mundo ou criar um grupo económico, são um legado que perdura no tempo, apesar dos ciclos que vão surgindo, alguns, extremamente adversos. Após uma longa carreira nos Grupos FIAT e SAG (Soluções Automóvel Globais), ligada a marcas como a Fiat, Lancia, Audi e a Skoda, sempre desempenhei as minhas funções com um espírito empreendedor, procurando “fazer mais, de forma diferente, e melhor”. A inovação, tão bem promovida pelo célebre Peter F. Drucker no seu livro “Inovação e Espírito Empreendedor: Prática e Princípios”, sempre foi uma prática sistemática para conseguir a diferenciação (saltar fora do “herd behaviour”) e chegar mais longe na realização de projetos/objetivos. Hoje, a Maxfinance é um novo desafio, pois a intermediação de crédito ainda é uma atividade económica pouco conhecida (regulada recentemente), mas de elevado valor acrescentado para a sociedade. É um grande empreendimento que visa promover a melhoria da literacia financeira das pessoas e famílias, na gestão das suas finanças, na relação com o sistema bancário, com as suas necessidades de financiamento e a gestão desses créditos. É uma área complexa que necessita de especialistas disponíveis para apoiar as pessoas de forma imparcial e transparente, proporcionando a melhoria do seu bem-estar e das suas finanças pessoais. Assim, sendo a intermediação de crédito um empreendimento dos tempos modernos, um passo inovador no sistema financeiro, precisa de empreendedores para levar a cabo esta missão tão importante. Imagem, reputação, credibilidade, confiança, são pilares que estão a ser construídos de raiz, num empreendimento que se pretende sólido, com o apoio de organizações experientes como a Maxfinance Portugal, que está a criar uma rede de intermediários de crédito para responder a este novo desafio. Mas o sucesso desta área emergente, terá de seguir necessariamente o exemplo de grandes empreendedores, protagonizado pelos empresários/intermediários de crédito para alcançar os objetivos preconizados. O empreendedorismo, quando se questionam empreendedores, em síntese, traduz-se em visão, desafio, resiliência, criatividade, crescimento, inovação, estratégia, liberdade, felicidade. Quanto ao seu impacto na sociedade, “um projeto de empreendedorismo só faz sentido se trouxer algo de inovador e relevante aos mercados, sendo reconhecido pelos seus clientes/consumidores como tal. Isso significa também aportar um valor diferenciado de produtividade e aumentar o nível e qualidade de vida e bem-estar daqueles que são impactados.” Gera emprego, mais oportunidades de negócio e desenvolvimento económico. Pretende-se também “aumentar a satisfação dos colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros, criando um círculo virtuoso win-win.” No que respeita ao sentimento do empreendedor na realização dos projetos, este traz “felicidade de ver germinar mesmo que seja uma pequena percentagem das sementes lançadas à terra!”. Outros empreendedores, referem sentimentos de satisfação com a conquista, com o orgulho, com o ser reconhecido, ser uma referência no mercado, atingir a autorrealização e realização profissional dos colaboradores. Em suma, as sociedades têm evoluído com o génio e o esforço dos empreendedores, quer sejam políticos ou empresários, quer sejam colaboradores em empresas de maior ou menor dimensão, imprimindo uma dinâmica de querer “fazer mais e melhor”, com valor acrescentado em termos económicos e de satisfação pessoal e organizacional. Ao longo da vida vamos viajando na curva da experiência, “bebendo” conhecimento na relação eclética e interdisciplinar com pessoas dos mais diversos quadrantes, com uma multiplicidade de personalidades, muitas vezes, complexas. Os 4 Ases do título deste artigo, são uma simbologia que retratam bem o caminho para o sucesso ou para o falhanço, se as suas variáveis forem descuradas. Há que potenciar os aspetos positivos e minimizar os negativos inerentes de cada um dos Ases. Vamos lá então usar os 4 Ases como Fórmula de Sucesso do Empreendedor! Ás de Espadas: A ção e S ucesso. Utilizar este Ás, significa ter ideias, ser criativo, definir um projeto devidamente estruturado e saber implementar as ações com know how, competência e liderança, conducentes à realização bem-sucedida dos objetivos. Á s de Paus: A mizade e S olidariedade. Devemos cultivar excelentes relações com as partes envolvidas, desenvolvendo laços de amizade a montante e a jusante. Devemos ser solidários, generosos e humildes, para promover a interajuda dentro da organização e passar esse espírito para fora, a clientes, a parceiros e ao mercado. Á s de Copas: A mor pelo S erviço ao cliente. Ter amor/paixão pelo que fazemos, pela área em que trabalhamos e transmitir essa emoção no serviço que prestamos ao cliente. É sermos autênticos e genuínos. Os resultados poderão ser excelentes, com o reconhecimento do cliente, a sua satisfação e, consequentemente, a sua recomendação. Á s de Ouros: A titude e S uperação. Ter uma atitude positiva, ser otimista, estar fortemente motivado e contagiar as pessoas que nos rodeiam, é a chama que nos leva aos nossos limites. Quando julgamos que já atingimos esses limites, em certas situações, conseguimos superá-los, chegando cada vez mais longe. O desporto está cheio de exemplos: recordo apenas o alpinista João Garcia que escalou as 14 montanhas mais altas do mundo. Extraordinário!
Por Ana Maio 22 nov., 2023
Por Orlando Teixeira, Intermediário de Crédito MaxFinance Portugal Hoje em dia, a intermediação de crédito ainda é uma atividade económica pouco conhecida, mas de elevado valor acrescentado para a sociedade, que visa promover a melhoria da literacia financeira das pessoas e famílias, na gestão das suas finanças, na relação com o sistema bancário, com as suas necessidades de financiamento e a gestão dos seus créditos. É uma área complexa que necessita de especialistas credíveis para apoiar as pessoas de forma imparcial e transparente, proporcionando a melhoria do seu bem-estar e das suas finanças pessoais. Assim sendo, a intermediação de crédito é um negócio fundamental dos tempos modernos, um passo inovador no sistema financeiro, que precisa cada vez mais de empreendedores para levar a cabo esta missão tão importante para a estabilidade da sociedade. É um desafio gerir a imagem, reputação, credibilidade e confiança das instituições financeiras que são os pilares do sistema financeiro, com o apoio de organizações experientes como a MAXFINANCE Portugal, que está a criar uma rede de intermediários de crédito para responder a este novo desafio. Mas o sucesso desta área emergente, protagonizado pelos intermediários de crédito, terá de seguir necessariamente o exemplo de grandes empreendedores, para alcançar os objetivos preconizados. O empreendedorismo, traduz-se em visão, desafio, resiliência, criatividade, crescimento, inovação, estratégia, liberdade e felicidade. No que respeita ao sentimento de realização do empreendedor, reflete-se na concretização de negócio e nos resultados positivos. Outros empreendedores desta área, referem sentimentos de satisfação com a conquista, com o orgulho, com o ser reconhecido, ser uma referência no mercado, atingir a autorrealização e a realização profissional dos seus colaboradores. Quanto ao seu impacto na sociedade, um projeto de empreendedorismo só faz sentido se trouxer algo de inovador e relevante aos mercados, sendo reconhecido pelos consumidores como tal. Isso significa também aportar um valor diferenciado de produtividade e aumentar o nível e qualidade de vida e bem-estar daqueles que são impactados. Gerar emprego, mais oportunidades de negócio e desenvolvimento económico é o objetivo final. Pretende-se também aumentar a satisfação dos colaboradores, clientes, fornecedores e parceiros, criando um círculo virtuoso win-win. As sociedades só têm evoluído graças à visão e ao esforço deste tipo de empreendedores, quer sejam empresários ou colaboradores, em empresas de maior ou menor dimensão, imprimindo uma dinâmica de querer fazer mais e melhor, com valor acrescentado em termos económicos e de satisfação pessoal e organizacional. E o percurso do setor da intermediação de crédito em Portugal retrata esta capacidade dos seus profissionais, com cada vez mais competências, em prestar um aconselhamento financeiro cada vez mais personalizado e reconhecido pelo seu rigor. Com a crescente procura de novas soluções de crédito à habitação, o recurso a um intermediário de crédito tornou-se num serviço de consultoria quase obrigatório e uma garantia de imparcialidade na escolha da melhor solução de crédito e instituição financeira. Compete a cada um destes profissionais ajudar os seus clientes a encontrarem as melhores opções de financiamento, de acordo com as suas expetativas, ajustando-as à realidade económica atual. O desafio da intermediação de crédito é conseguir fazer a diferença com os seus clientes, que procuram renegociar ou consolidar os seus créditos, facilitando e simplificando o processo de financiamento. Por Executive Digest 9 Nov 2023
Por geral 29 ago., 2022
Conhece o mapa de responsabilidades de crédito, como interpretá-lo e para que serve? O Mapa de Responsabilidades de Crédito é um documento emitido pela Central de Responsabilidade de Crédito do Banco de Portugal, no qual está listada toda a informação relativa aos seus créditos e também dos quais é fiador. Inclui a informação sobre tipos de produtos financeiros por si contratados, montantes em dividida, prazos, garantias, respetivas prestações mensais, se está ou não em incumprimento, entre outras informações relevantes. Quando avançar para um pedido de crédito a uma instituição financeira, é obrigatório apresentar-lhe este documento. As instituições financeiras são obrigadas a analisar o histórico de cumprimento da pessoa para avaliar o risco de conceder o empréstimo. 1. Quais os dados que constam da CRC? A Central de Responsabilidade de Crédito contém informação sobre as responsabilidades de crédito efetivas assumidas pelas pessoas (singulares ou coletivas) junto das instituições financeiras, bem como as responsabilidades de crédito potenciais que representem compromissos irrevogáveis. O Banco de Portugal dá os seguintes exemplos: Empréstimos para aquisição de habitação; Empréstimos para aquisição de automóveis, de mobiliário e de outros bens de consumo ou serviços; Empréstimos para aquisição de títulos (ações, obrigações, etc.); Desconto de letras e outros efeitos comerciais; Descobertos em contas bancárias; Operações de locação financeira (leasing) e de factoring; Montantes utilizados de cartões de crédito. As responsabilidades potenciais podem ser: Montantes não utilizados de cartões de crédito; Linhas de crédito contratadas; Garantias prestadas pelas entidades participantes; Fianças e avales; Quaisquer outras facilidades de crédito suscetíveis de serem convertidas em dívidas efetivas. A CRC tem ainda informação sobre declarações de insolvência de pessoas singulares e coletivas, emitidas pelos Tribunais. 2. Quem pode aceder à informação da CRC? Qualquer pessoa (singular ou coletiva) tem direito a ser informada sobre o conteúdo dos seus registos incluídos nesta base de dados. A informação poderá ser prestada ao titular dos dados ou por quem tenha poderes para o representar, desde que cumprindo as normas de sigilo bancário vigentes em Portugal. 3. Onde posso consultar o meu Mapa de Responsabilidades de Crédito? O Mapa de Responsabilidades de Crédito pode ser descarregado gratuita e rapidamente no sítio da Internet do Banco de Portugal (BdP). Pode também solicitá-lo nos postos de atendimento ao público do BdP ou por correio pelo titular dos dados ou por quem tenha poderes para o representar. 4. Como obter o Mapa de Responsabilidade de Crédito através da Internet? O titular dos dados pode autenticar-se utilizando as credenciais de acesso ao Portal das Finanças ou com o Cartão de Cidadão (pessoas singulares). A utilização dessas credenciais tem como finalidade única a autenticação do titular dos dados perante o BdP. Particulares (pessoas particulares) No sítio na Internet do Banco de Portugal, aceda a “Particulares/Central de Responsabilidades de Crédito” , autentique-se com as credenciais de acesso ao Portal das Finanças ou com o Cartão de Cidadão e respetiva senha. A autenticação com o Cartão de Cidadão obriga a ter ao dispor um leitor de cartões eletrónicos e a respetiva aplicação informática instalada. Empresas (pessoas coletivas) No mesmo sítio na Internet, aceda a “Empresas/Central de Responsabilidades de Crédito” . Apenas poderá autenticar-se com as credenciais de acesso ao Portal das Finanças (número de pessoa coletiva e senha de acesso do utilizador master da empresa). Ao recorrer a financiamento através da REALIZE PLUS, temos ao seu dispor especialistas para o ajudar a aceder e a interpretar este documento.
Por geral 29 ago., 2022
Vai avançar com o pedido de financiamento para comprar casa? As regras de aprovação estão mais apertadas e a documentação tem custos. As regras para a aprovação do crédito à habitação estão mais apertadas. O objetivo é que tendencialmente esta tipologia de financiamento convirja gradualmente para 30 anos, de acordo com a mais recente recomendação do Banco de Portugal, em vigor desde 1 de abril e que se aplica a novos créditos. Já falámos sobre os novos prazos de concessão de crédito à habitação, mas nunca é demais relembrar . Novas regras de concessão de crédito Aquando da concessão de contratos de crédito à habitação; contratos de crédito com garantia hipotecária ou equivalente; e contratos de crédito ao consumo, a duração dos novos contratos não deve exceder: os 40 anos para mutuários com até 30 anos de idade; os 37 anos para mutuários entre os 31 e os 35 anos; os 35 anos para mutuários a partir dos 36 anos. Caso sejam dois mutuários, considera-se a idade do mais velho. Com estes novos prazos mais curtos as prestações vão ficar mais altas. Como referiu a Deco, há uns meses: «um consumidor de 35 anos vai deixar de poder contratar um crédito a 40 anos, passando este limite máximo a 37 anos. Segundo os cálculos da Associação de Defesa do Consumidor o consumidor irá pagar mais 16,84 euros de prestação mensal por cada 100 mil euros de empréstimo, considerando um financiamento com um spread de 1% e indexado à Euribor a 12 meses (-0,477%). Estas contas referem-se à redução de três anos na maturidade». Novas regras de concessão de crédito Aquando da concessão de contratos de crédito à habitação; contratos de crédito com garantia hipotecária ou equivalente; e contratos de crédito ao consumo, a duração dos novos contratos não deve exceder: os 40 anos para mutuários com até 30 anos de idade; os 37 anos para mutuários entre os 31 e os 35 anos; os 35 anos para mutuários a partir dos 36 anos. Caso sejam dois mutuários, considera-se a idade do mais velho. Com estes novos prazos mais curtos as prestações vão ficar mais altas. Como referiu a Deco, há uns meses : «um consumidor de 35 anos vai deixar de poder contratar um crédito a 40 anos, passando este limite máximo a 37 anos. Segundo os cálculos da Associação de Defesa do Consumidor o consumidor irá pagar mais 16,84 euros de prestação mensal por cada 100 mil euros de empréstimo, considerando um financiamento com um spread de 1% e indexado à Euribor a 12 meses (-0,477%). Estas contas referem-se à redução de três anos na maturidade». Quais são os documentos que vou precisar para comprar casa? Ao longo das várias fases de reflexão, aprovação e escritura, a quantidade de documentos necessários vai aumentando. Que documentos preciso antes de comprar Antes de comprar deverá fazer simulações. Pode delegar desde logo esta tarefa na REALIZE PLUS, mas também o pode fazer em casa nos sítios online dos bancos. Neste caso, lembre-se que as simulações online são indicativas, mas ficará com uma ideia geral sobre o valor da prestação a pagar. A primeira simulação pouco mais indica que o valor da casa que pretende comprar, o número de titulares e respetivas datas de nascimento . Com esta informação fica a saber, por alto, durante quanto tempo vai pagar, qual o valor de entrada, das taxas de juros e a da prestação mensal. Para um cálculo mais fino, quando está a passar da teoria à prática, dirija-se a uma agência bancária ou a um intermediário de crédito. Este tipo de cálculo já implicará o recurso a documentos como comprovativos de rendimentos e declaração de IRS . A decisão está tomada: o que preciso agora? Para fazer a pré-aprovação do crédito, a entidade financeira irá pedir para cada um dos titulares: Identificação do titular do crédito. (Cartão de cidadão, Passaporte ou Bilhete de Identidade); Número de contribuinte (Número de Identificação Fiscal); Declarações de IRS mais recente e a respetiva nota de liquidação do Imposto sobre os Rendimentos. Ambos os documentos podem ser descarregados no Portal das Finanças; Os três últimos recibos de vencimento ; Os três últimos extratos mensais das contas à ordem ; Declaração da entidade patronal , na qual se deverá detalhar a natureza do vínculo (contrato a prazo, contrato sem termo). Nota: no caso de trabalhadores por conta própria, os documentos necessários são semelhantes. Poderá ser-lhe solicitado o comprovativo de início de atividade e os últimos “recibos verdes” . O banco pré-aprovou o crédito. E agora, quais são os documentos necessários? Nesta altura, ser-lhe-á entregue a Ficha de Informação Normalizada Europeia (FINE) , na qual constam os detalhes do financiamento incluindo os montantes, duração, taxas de juro. Preste especial atenção às contrapartidas que a instituição de crédito lhe pede e se implicará pagar mais alguma coisa. O banco poderá sugerir abertura de conta à ordem, domiciliação do ordenado, contratação de seguros, para lhe atribuir um melhor spread (o lucro do banco). É fundamental fazer as contas para perceber se fica a beneficiar com o contrato. Na FINE encontra a informação sobre: Identificação da entidade bancária; Características do contrato de crédito; Comissões e custos associados ao contrato; Prazo da proposta Plano financeiro do empréstimo Outras informações específicas que não se enquadrem nos pontos anteriores. Posto isto, a entidade financeira irá fazer uma avaliação do seu futuro imóvel , que depende da localização, estado da propriedade, número de divisões, área, entre outros. Se a avaliação se adequar à proposta do banco será emitida a carta de aprovação , na qual constam os termos finais do crédito. O cliente (e o fiador) terá agora pelo menos sete dias para refletirem se querem ou não avançar com o crédito. O banco terá de manter as condições apresentadas na carta de aprovação durante 30 dias. Vou fazer a escritura? O que preciso levar comigo? Depois deste tempo a refletir, chegou o grande momento: a escritura, o contrato de compra e venda do imóvel, na qual se formaliza a transação. Terá de pagar os impostos devidos ao Estado (Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Impostos (IMT) e o Imposto do Selo). -- Tome nota: o IMT pode representar um valor elevado. Certifique-se que tem esse montante disponível. -- Deste modo, será necessário ter em sua posse: Propostas de Seguro de Vida e Multirrisco (Tem de os ter caso peça crédito à habitação); Certidão da Conservatória do Registo Predial; Código de acesso à Certidão da Conservatória do Registo Predial Online ou Certidão; Cópia da licença de habitação do imóvel, que pode pedir junto da Câmara Municipal; Cópia da Declaração para liquidação do IMT no caso de compra e venda, que pode pedir na Repartição de Finanças; • Identificação completa dos vendedores; Certificado Energético, que pode pedir ao vendedor. Como poupar na compra de casa? Resumindo, se vai contratar um crédito à habitação, consulte os nossos profissionais REALIZE PLUS – sem custos. Além de lhe encontrar a melhor prestação, irá igualmente tratar desta parte burocrática que consome muito tempo a quem quer comprar casa. Além de o serviço não ter custos para o comprador, poderá ainda permitir-lhe poupar milhares de euros ao longo de todo o empréstimo, em particular neste primeiro momento crucial. A REALIZE PLUS irá apresentar-lhe várias simulações e estará disponível para responder a todas as suas dúvidas. Mas recordamos algumas das principais: Compare a Taxa Anual de Encargos Efetiva Global (TAEG) , pois é o indicador que inclui todos os custos do crédito, incluindo juros, comissões e seguros, quando obrigatórios. Preste atenção às vendas cruzadas (seguros, cartões de crédito, negativo autorizado, aplicações financeiras) e verifique se compensam ou se é apenas mais um encargo mensal.
Por geral 29 ago., 2022
Vai pedir crédito? O que significam taxas de juros, indexantes, spreads, amortizações? Quando se prepara para pedir um crédito à habitação, especialmente se é a primeira vez, depara-se com uma terminologia que lhe pode suscitar dúvidas. Procuramos neste artigo descodificar 6 dúvidas frequentes sobre este tipo de crédito que representa, para a maioria dos portugueses, o maior empréstimo que pede ao longo da vida. Toda a informação que precisa para poder interpretar cada uma das propostas que pedir está incluída na Ficha de Informação Normalizada Europeia (FINE) . A FINE foi criada pela Diretiva n.º 2014/17/EU, que entrou em vigor a 1 de janeiro de 2018. Este documento garante o direito à informação relativa ao serviço ou produto bancário que se pretende contratar, nomeadamente crédito à habitação. Na prática, permite-lhe comparar as condições da oferta de diferentes instituições financeiras e tomar uma decisão consciente. O que é a taxa de juro? Ao contratar um crédito à habitação o banco empresta-lhe dinheiro que o cliente irá restituir à instituição financeira mensalmente ao longo do prazo do empréstimo. Além dessa parcela, serlhe-á cobrada ainda uma taxa de juro (expressa em percentagem) que corresponde à remuneração que o banco recebe pela concessão do empréstimo. A taxa de juro poderá ser: Variável: a soma do indexante e do spread na altura do pagamento da prestação; Fixa: sempre a mesma ao longo da duração do contrato. O que é o indexante? Quando opta pela taxa de juro variável, o indexante é a taxa de juro utilizada como referência. Em Portugal, o indexante mais utilizado é a Euribor, uma taxa de referência do mercado monetário interbancário. O cliente pode optar por diferentes prazos de três, seis ou doze meses (as mais frequentes). O montante de juros de pagar será alterado nesses prazos. Ou seja, se o seu indexante for a Euribor a três meses, o valor da taxa poderá ser revisto de três em três meses. O que é o spread? O spread é, em linguagem comum, o lucro do banco. Esta componente da taxa de juro varia com o perfil de risco do cliente, o rácio entre o valor do empréstimo e do imóvel, promoções e pode baixar com a aquisição de outros produtos (vendas associadas). Habitualmente o spread é somado ao indexante (a já referida Euribor) quando faz um empréstimo com taxa variável. Da soma destes dois elementos resulta a Taxa Anual Nominal. Leia ainda: 9 questões sobre os novos prazos de concessão de crédito à habitação Qual é a taxa que devo usar para comparar ofertas? A TAN ou a TAEG? Quando confrontar várias propostas a taxa que deve comparar é a TAEG. A Taxa Anual Nominal (TAN) é a soma do indexante e do spread, em caso de empréstimos a taxa variável, ou a taxa aplicada aos empréstimos com taxa fixa. Na prática é a taxa de juro do empréstimo. Atenção que esta taxa não inclui impostos nem outros encargos com o crédito, não sendo indicada para comparar propostas de empréstimos. A Taxa Anual de Encargos Efetiva Global (TAEG) representa o custo total do empréstimo para o cliente. É expressa em percentagem do montante que é emprestado pela instituição financeira. Esta é a taxa que deve utilizar para comparar as diferentes propostas pois inclui as comissões do empréstimo, juros, seguros, despesas e outros encargos associados. Os seguros de vida e multirrisco são obrigatórios? Quando decide avançar com o seu crédito à habitação terá de, obrigatoriamente, contratar também os seguros de vida e multirriscos habitação . Estes seguros podem ser subscritos junto do banco com o qual vai contratar o crédito à habitação, até porque, em regra, podem representar uma redução na taxa de juro do empréstimo. No entanto, pode fazer os seguros em qualquer outra entidade que lhe apresente melhores condições. Em suma, mais uma vez compensa comparar, porque pode encontrar soluções mais vantajosas do que optar pela contratação no banco ainda que com bonificação. Qual a diferença entre amortização parcial e total? A amortização significa o pagamento do capital em dívida, acrescido dos juros. Pode ser antecipada, ou seja, antes do período acordado, e pode ainda ser total ou parcial. Esta amortização terá custos. No caso do crédito à habitação com taxa de juro variável essa comissão é de 0,5% sobre o montante amortizado antecipadamente. Quando o crédito tem taxa de juro fixa, a comissão é de 2%. A amortização antecipada parcial acontece quando o cliente paga excecionalmente parte do capital em dívida. Após a amortização são calculados novamente o capital em dívida e a nova prestação que, sendo mais baixa, reduz o encargo mensal com a prestação do crédito à habitação. A amortização antecipada total corresponde ao pagamento da totalidade do capital em dívida. Para efetuar a amortização antecipada (parcial ou total), terá de notificar o Banco com, pelo menos, sete dias de antecedência. O montante é amortizado no dia em que vence a prestação. Em suma, conhecer estas e muitas outras expressões do jargão das entidades financeiras dálhe as ferramentas para poder encontrar mais hipóteses de poupar ao longo do prazo do empréstimo. Independentemente de conhecer o essencial sobre o pedido de crédito à habitação, nada melhor que recorrer a profissionais que lidam diariamente com estas questões como os da REALIZE PLUS que vão encontrar, por si, as melhores taxas de juro, seguros de vida e multirriscos de modo a que se mude tão rápido quanto possível para a sua nova casa.
Por geral 29 ago., 2022
Reorganize as finanças pessoais na rentrée e crie objetivos de longo prazo. As férias de verão estão a acabar. Em breve os mais jovens voltam à escola e os adultos às rotinas. Provavelmente, nos meses do estio os gastos foram mais elevados que o habitual. Para ajudar a reequilibrar as suas finanças e orçamento mensal, recolhemos algumas dicas para si. Para ter as finanças pessoais equilibradas, é fundamental saber como estão no dia de hoje e definir objetivos para se manter em terreno positivo e para multiplicar o seu dinheiro. Para cumprir o seu orçamento ao longo do ano importa, se ainda não o fez, fazê-lo. Leia algumas dicas que o ajudam a construir um orçamento familiar . Especialistas em finanças pessoais defendem que o sucesso financeiro de cada um requer planeamento incluindo um pouco de otimismo e de investimento estratégico. No final da leitura deste artigo ficará a par de algumas sugestões para se reorganizar no reinício das rotinas, mas também para planear um futuro financeiramente saudável. 1. Monitorize as suas receitas e despesas É difícil, se não impossível, ter noção de que se está a tomar as decisões certas em relação ao dinheiro se não acompanhar as receitas e despesas. No momento em que se começa a fazê-lo, com um orçamento, muitos ficam surpreendidos com o montante gasto em determinadas coisas, como por exemplo, no supermercado. Muitos têm mais do que uma conta bancária algo que se tornou ainda mais comum com os novos métodos de pagamento introduzidos pelas Fintech. A solução é fazer um orçamento e acompanhá-lo regularmente. Consoante o caso pode ser diária, semanal, mensalmente ou com qualquer outra frequência. Basta uma folha de cálculo como o Excel (ou até mesmo uma folha de papel) para somar as suas receitas e despesas. Sugerimos que procure modelos na Internet, o Excel tem alguns. 2. Distribuir os ovos por vários cestos Depois do orçamento feito e dos objetivos definidos, é fundamental não colocar todos os ovos no mesmo cesto. Só para dar alguns exemplos, os seus objetivos podem ser: Viajar e conhecer o mundo; Reformar-se mais cedo; Criar o próprio negócio; Comprar uma casa ou um carro; Estudar ao longo da vida; Ter uma família grande; É o mesmo que dizer que, seja qual for a sua estratégia de poupança/investimento, deverá diversificar. Desde modo se um dos cestos se destruir os outros poderão compensar o prejuízo. É preciso cuidar dos cestos e verificar o que se passa regularmente. Sempre que possível reforce as poupanças de modo automático, por exemplo com transferências programadas. O dinheiro em poupanças ou investido está a crescer? Em suma, estar de olho no seu dinheiro. Pode distribuir o seu dinheiro por: Contas à ordem e a prazo; Planos Poupança Reforma; Ações; • Obrigações; Certificados de Aforro ou do Tesouro; Criptomoedas; Imobiliário de investimento; Seguros de vida, saúde; Atenção: Não procrastine o início da poupança. Mesmo que ganhe pouco, ponha de parte (pague-se a si mesmo em primeiro lugar) uma pequena percentagem das suas receitas. 5 euros? 10 euros por mês? São 60 ou 120 euros num ano. 3. Tirar partido do tempo que tem pela frente Todos temos ao nosso dispor (mais ou menos) tempo que devemos aproveitar da melhor forma possível. Quanto mais jovem for maior a possibilidade de multiplicar o seu dinheiro em planos de longo prazo. Para cada etapa da vida, as melhores soluções vão-se alterando. Os mais jovens, e consoante o risco que pretendem aceitar, podem optar por opções com retribuições incrementais. No caso da poupança, escolher soluções com juros compostos – como contas a prazo ou certificados de aforro. Caso a opção seja o investimento mais arriscado pode tirar partido de ações com um histórico de crescimento elevado a longo prazo, ganhando mais do que numa simples poupança, mas estar disposto a perder algo pelo caminho. Os mais velhos terão de optar por soluções eventualmente de mais curto prazo ou do imobiliário de investimento, recebendo por exemplo rendas ou vendendo com lucro. Naturalmente estas são apenas algumas sugestões que quanto mais cedo puser em prática, maiores frutos poderão dar. Dedique meia-hora por semana a explorar os temas de literacia financeira. Por mais que se saiba, há sempre algo mais a aprender. Tome nota: Além dos objetivos específicos que possa ter, tenha em conta que deve criar um fundo de emergência equivalente a seis a 12 meses das suas despesas essenciais . Estabeleça pequenos objetivos (um mês de cada vez) para não desmotivar. 4. Aproveitar as competências Todos temos competências formais ou informais que nos permitem multiplicar o valor das nossas poupanças e investimento. Fundamental é trabalhar de forma inteligente e não duramente. Além dos tradicionais empregos que as gerações anteriores aspiravam, hoje há uma panóplia de opções que passam por trabalhar em regime freelance, criar startups, colaborar com empresas e empreendedores, partilhar conhecimento em conferências e seminários. Cada um tem o seu perfil, o importante é tirar o melhor partido dessas competências. Atualmente, as empresas, em particular as de maior dimensão, estão a optar por trabalhadores com mais competências sociais e redes de contactos do que por trabalhadores com maiores competências formais, mas com comportamentos menos amigáveis. Sugestão: diversifique também as fontes de receitas. Além dos juros ou dos resultados em investimentos financeiros, invista noutros negócios, arrende espaços que tem desocupados (por exemplo um lugar de garagem que não utiliza), crie um negócio próprio ou invista noutros negócios locais. 5. Ter confiança nos objetivos traçados Sejam quais forem os seus objetivos financeiros, importa que esteja confiante. Pense grande e dê pequenos passos para os atingir. Faça um orçamento, monitorize-o, crie os objetivos financeiros e viva de acordo com esse plano. Por exemplo, se quer perder peso e, em vez de fazer exercício e de comer alimentos saudáveis, opta por hambúrgueres com batatas fritas está a autossabotar-se. O mesmo se passa com o dinheiro. Se pretende poupar determinado valor durante um tempo definido, mas não faz nada para cumprir esse objetivo ou, pior, desperdiça dinheiro em bens e serviços supérfluos, em lugar de reforçar a poupança, está a afastar-se do seu objetivo. Conhece o método SMART? É o acrónimo para Specific, Measurable, Achievable, Relevant and Time-bound. Ou seja, é necessário criar limites para a sua poupança que sejam: específicos, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com prazo definido, segundo as ideias defendidas pelo consultor estratégico Peter Drucker. Um exemplo de um objetivo realista é acabar com valor em dívida do cartão de crédito. Imagine que deve 2000 euros. É um objetivo concreto. Este valor é mensurável e pode acompanhar facilmente a redução da dívida. É alcançável pois poderá pagar mais que o mínimo durante algum tempo e até poderá pagar mais se receber algum extra. É relevante, já que acabará com um crédito no prazo definido que poderá ser de 10 ou 12 meses. Terminado este objetivo, pode criar outro, outro e outro. Com um plano definido e realista para não desmotivar. Em suma: Defina os seus grandes objetivos financeiros; Crie e mantenha atualizado o orçamento familiar; Acompanhe o estado dos seus objetivos; Determine o que precisa prescindir para chegar onde quer; Esteja consciente de que vão surgir obstáculos; Crie objetivos utilizando o método SMART para os atingir gradualmente. Dito isto, leia os artigos que preparámos para si para saber mais sobre como poupar, investir e, claro, comprar a sua nova casa com as melhores condições financeiras possíveis, graças ao nosso trabalho como intermediários de crédito da MaxFinance. Na REALIZE PLUS trabalhamos para conseguir encontrar as melhores condições de crédito junto das entidades bancárias.
Por geral 02 dez., 2021
O ordenado desaparece e por vezes perguntamo-nos: «para onde foi o meu dinheiro»? Há muitas aplicações móveis que contribuem para manter os gastos controlados . Pode mesmo ser uma oportunidade de poupar dinheiro. Identificámos 5 aplicações móveis que sozinhas ou combinadas são um auxílio para identificar onde pode ajustar os seus gastos e planear o futuro. Sabia que, quando recebe dinheiro, deve em primeiro lugar pagar-se a si próprio? Isto significa que, mesmo antes de gastar seja o que for, deverá colocar um determinado valor de parte – um valor de referência pode ser 10% do seu rendimento líquido –, por exemplo numa conta a prazo, para antecipar imprevistos (fundo de emergência) e para realizar aquele objetivo que pretende atingir: férias, carro, estudar, até poupar dinheiro mensalmente para alguma despesa anual que tenha obrigatoriamente que pagar. A gestão das finanças pessoais passa por gerir, gastar, poupar e investir. Focamo-nos na gestão e controlo dos gastos que até pode resultar em poupança . Se a poupança for suficiente, e não precisa ser muito, poderá até considerar investir. Boonzi: a app portuguesa que ajuda a gerir o dinheiro e planear o futuro A Boonzi é uma aplicação portuguesa que visa dar-lhe uma mão na gestão do dinheiro e no planeamento do futuro . A app, de gestão de finanças pessoais, centraliza os dados das suas despesas e receitas, com origem nos extratos bancários. Com a sua ajuda, a Boonzi consegue perceber quais são os hábitos de consumo da sua família. A app organiza as despesas de acordo com o tipo de consumos (transportes, vestuário, telecomunicações). Depois tem acesso a relatórios que auxiliam a perceber no que está a gastar e em que pode poupar dinheiro. Com a Boonzi pode também antecipar o futuro e construir um plano para tirar aquelas férias há tanto adiadas. Com a análise do consumo passado é possível antecipar o futuro. Ou seja, se estabelecer limites às despesas ficará com algum valor disponível. Criando objetivos financeiros, poderá desenhar o plano para os cumprir. A aplicação, disponível para os sistemas operativos Android e iOS. É paga, mas pode experimentar durante, pelo menos, 30 dias sem custos. MB Way: 3,5 milhões de utilizadores em apenas seis anos A MB Way, da SIBS, já conta com 3,5 milhões de utilizadores . A aplicação permite fazer pagamentos, dividir contas, levantar dinheiro em caixas Multibanco , entre outras opções. Como posso poupar com a MB Way? Por enquanto, não paga taxas. Por isso, pode transferir dinheiro para outras pessoas, sem ter despesas, como aconteceria com uma transferência bancária. Se utilizar a MB Way para dividir a conta de um jantar com amigos está a economizar tempo e talvez dinheiro. A conta é dividida no momento e não precisa esperar que os amigos lhe devolvam o valor. Além disso, a MB Way tem uma área de promoções . Os parceiros oferecem descontos e/ou entregas grátis em compras feitas com MB Way. Estes benefícios estão disponíveis em lojas de produtos alimentares, viagens, tecnologia, saúde, bem-estar, online ou em estabelecimentos físicos. Pode também auxiliar quem mais precisa, com, por exemplo, parte do valor que conseguiu aforrar. A app possibilita enviar dinheiro para uma das 80 IPSS e ONG através do serviço «Ser Solidário». Toshl Finance: conhecer os fluxos do dinheiro para poder planear A Toshl Finance é uma das mais populares apps financeiras a nível mundial. Monitoriza os movimentos dos cartões e contas bancárias e, com os dados recolhidos, perspetiva o futuro. Pode integrar dados provenientes de uma fonte de rendimentos (gratuito) ou mais que uma (versão paga) na aplicação . A Toshl analisa as despesas e receitas recolhidas e categorizadas e ajuda o utilizador a focar-se nos seus objetivos financeiros. O utilizador pode criar orçamentos e contas-poupança, comparar os gastos com outros períodos e até verificar quanto despende em determinada loja. «Aprenda com o passado, planeie o futuro», lê-se no sítio de Internet da aplicação, onde se explica que ao analisar as finanças ao longo de um período de tempo mais longo é possível desenhar estratégias para fazer o património líquido aumentar. A Toshl tem também tutoriais numa linguagem acessível. É possível trabalhar com várias moedas, incluindo digitais. A app, que já tem conexão com mais de 14 mil instituições, está disponível em português para os sistemas operativos Android, iOS e Windows Phone. A app do seu banco: para controlar gastos todos os dias O seu banco tem certamente uma opção de homebanking e respetiva aplicação móvel. Os serviços disponibilizados variam de entidade para entidade, mas todas permitem consultar, em qualquer momento, sem custos, os seus saldos e movimentos mais recentes. Acompanhando estes movimentos regularmente, pode identificar onde, quando e quanto está a gastar. A generalidade das apps da banca tem funcionalidades que contribuem para a poupança. É o caso de criar e/ou reforçar contas a prazo ou «mealheiros» para atingir os objetivos pré-definidos. Se exportar os dados para outras aplicações referidas no artigo pode desenhar um plano de poupança para o futuro. Os bancos estão também, gradualmente, a integrar os seus sistemas com a MB Way e com outras instituições financeiras e, eventualmente, não-financeiras. Devido à entrada em vigor da Diretiva PSD2, com o tempo, será possível juntar numa mesma aplicação os dados relativos a contas de vários bancos. Mas, de acordo com os especialistas o open banking ou sistemas bancários abertos a terceiros generalizado ainda levará cinco a dez anos a tornar-se uma realidade . Situação fiscal: se pagar a horas, evita a multa Economizar é também evitar o desperdício. E que desperdício maior há que pagar coimas ao Estado por se esquecer de fazer o pagamento de algum imposto? No caso do IVA ou do IUC o mínimo será 25 euros. Sugerimos por isso a app «Situação Fiscal», desenvolvida pela Autoridade Tributária e Aduaneira . A aplicação é intuitiva e emite notificações que alertam os contribuintes para os valores de impostos a pagar (IMI, IRS, IVA, IRC, IUC), evitando esquecimentos. Fica também ciente das obrigações que tem a cumprir no corrente mês. Adicionalmente, a app emite referências para pagamento que poderá utilizar através do meio mais conveniente: Multibanco, MB Way, homebanking. Pode também consultar como estão os seus reembolsos, como por exemplo, do IRS ou de pagamentos indevidamente feitos ao Estado. A aplicação é gratuita e está disponível para os sistemas operativos Android e iOS. Para aceder basta utilizar os mesmos dados de acesso ao Portal das Finanças. São cinco apps para conseguir poupar dinheiro Tirando partido destas aplicações e de muitas outras que existem no mercado, e até combinando-as poderá poupar dinheiro e atingir os seus objetivos. Férias, estudar, juntar para uma entrada numa casa ou para um carro, tirar a carta, comprar um frigorífico. Se não sabe onde gasta, dificilmente poderá saber onde pode reduzir as despesas e como atingir os seus objetivos. Também não pode desperdiçar. Se pagar as contas a tempo e horas, evita coimas pelos atrasos e pode utilizar esse valor também nos seus objetivos. E se ainda gostava de ter mais dicas para poupar dinheiro, consulte-nos. Podemos dar-lhe ainda mais sugestões, incluindo outras aplicações ou truques de quem gere as finanças dos seus clientes e os ajuda a concretizar os seus objetivos.
Por geral 02 dez., 2021
Um segredo da boa gestão das finanças pessoais passa por criar um fundo de emergência. Os especialistas em finanças pessoais são apologistas desta solução. A gestão das contas da sua família assenta num conjunto de boas práticas que lhe permitem ter dinheiro para gastar no dia-a-dia, poupar e até mesmo investir . Há que acautelar ainda momentos inesperados e criar um fundo de emergência para se salvaguardar em caso de: - Desemprego; - Hospitalização; - Acidente de viação com consequente arranjo/abate da viatura; - Necessidade viajar, de repente, para resolver um problema de saúde de um familiar, ou mesmo seu; - Avaria de algum eletrodoméstico essencial; Visa fazer face a vicissitudes da vida com impacto no seu orçamento doméstico. Recorde-se que os imprevistos não tendo hora marcada acabam por ser inevitáveis. O que é um fundo de emergência? O fundo de emergência é um determinado valor, colocado de parte, para utilizar apenas em caso de imprevisto. Propõe-se acautelar o pagamento das despesas correntes, durante um período de tempo, em caso de perda de rendimentos ou de necessidade de pagar despesas extraordinárias decorrentes de algum acidente ou doença. É fundamental para dar resposta às despesas inesperadas, sem dia nem hora marcadas, e evitar ter mesmo que se endividar contraindo empréstimos, quando tem em curso preocupações mais prementes . Quem tem apartamentos em edifícios está familiarizado com as práticas de gestão de condomínio que passam por cobrar, além da quota, um valor para o fundo de emergência (para investir em obras ou para resolver algum problema inesperado no prédio). Deve fazer o mesmo em sua casa. Sendo assim, o seu agregado familiar deve colocar um valor de parte todos os meses. Atenção que não é uma poupança. A poupança, regra geral, tem um qualquer objetivo: tirar férias, comprar casa, estudar, adquirir uma televisão de última geração. O fundo de emergência serve única e exclusivamente para imprevistos como os já referidos e muitos outros. É como ter um extintor no carro. O fundo de emergência está lá e não se mexe até que seja necessário apagar um fogo. No fundo, é um seguro informal. Noutros tempos era o pé-de-meia ou o dinheiro escondido debaixo do colchão para alguma eventualidade. Mas, também sabemos que estes locais estão longe de ser os lugares seguros e ideais para manter o dinheiro. Afinal, dinheiro parado perde valor. Quanto dinheiro devo ter aplicado num fundo de emergência? Nesta matéria impera o bom-senso. As receitas de cada família são muito diversas, bem como as despesas. Acima de tudo tem que assegurar o seu bem-estar agora, ao mesmo tempo que se salvaguarda de um desespero financeiro incalculado. Analise as suas receitas e despesas mensais, faça um orçamento, veja onde está a gastar sem necessidade. Pense se precisa mesmo de comprar aquele fato, se vale a pena subscrever aquele serviço e evitar as compras de impulso. Para ter um valor de referência, tendo em conta o exemplo dos condomínios, pode apontar-se para 10% do que ganha ou gasta. Deste modo consegue viver o seu dia-a-dia e pagar as suas despesas regulares e pontuais a tempo e horas. E em caso de imprevisto, também. Os especialistas em finanças pessoais recomendam que o fundo de emergência tenha o valor equivalente a 6 vezes o montante que gasta por mês - se gastar 600 euros, deverá ter 7200 euros. Pode também ter por base o seu salário, aplicando-se também a regra de guardar 6 vezes o valor dos seus rendimentos de trabalho. Assim, se ficar sem emprego, poderá sempre suportar as despesas essenciais até voltar ao ativo. Nesta época de incerteza acrescida, devido à pandemia COVID-19, alguns especialistas passaram a recomendar ter o equivalente a 12 meses de gastos ou rendimentos mensais. O valor total aconselhado só será alcançado ao fim de muitos meses, mas tudo tem que começar por algum lado. Enquanto não consegue pôr 10% do valor das despesas de lado, ponha 5 euros, 10 euros, o que puder, e reforce com montantes mais elevados quando tiver possibilidades. Quem trabalha por conta de outrem, com ordenado fixo, pode criar uma conta-poupança e programar uma transferência para esse fundo de emergência para o dia em que, por exemplo, recebe o vencimento. É fácil. Já os trabalhadores independentes poderão criar algum método. Podem colocar uma determinada percentagem de cada pagamento, por exemplo, nesse fundo de emergência. É importante referir que o fundo de emergência de trabalhadores independentes deve ser mais elevado que o dos trabalhadores por conta de outrem. Onde devo guardar esse valor? O ideal é abrir uma conta à ordem à parte, uma poupança e/ou investimento, de baixo risco, em bancos ou outras instituições financeiras, e que não o penalize caso necessite do dinheiro . Recorde-se que não sabe quando vai precisar do dinheiro, tem que ser uma solução flexível, a juros, que lhe garanta, no entanto, o levantamento em qualquer momento sem custos adicionais. Assegure-se que a rentabilidade da solução escolhida está acima do valor da inflação , que, em outubro de 2021, estava em 0,45%. Caso contrário o seu dinheiro estará a perder valor real. Já as contas-poupança para estudar, comprar casa, carro ou assegurar um complemento de reforma podem e devem ser produtos mais rígidos, com taxas de juro mais elevadas, uma vez que tem uma ideia de quando terá necessidade desse montante. Como evitar a tentação de mexer indevidamente no fundo de emergência? Às vezes somos os nossos piores inimigos. É preciso evitar tentações: - Utilize apenas para imprevistos;  - Crie uma conta à parte apenas para este objetivo; - Decline qualquer cartão de débito ou livro de cheques associado à conta onde está a criar um fundo de emergência; - Tenha em mente que de um momento para o outro pode acontecer algo que necessite de um valor adicional; - Lembre-se que se gastar o fundo de emergência poderá enfrentar problemas maiores no futuro; Comece já hoje a acautelar o futuro e a criar um fundo de emergência. Os imprevistos são inevitáveis. Só fica por saber quando ou onde é que vão acontecer.
Por geral 02 dez., 2021
O que é mais indicado para si? Um Cartão ou Seguro de Saúde? Tome nota das diferenças. Procuramos com este artigo apontar os prós e contras de cada opção. Para quem tem rendimentos mais elevados, o seguro poderá ser a melhor opção. Caso contrário pode considerar um Cartão (também chamado Plano) de Saúde. Ambos têm prós e contras. Em primeiro lugar, a saúde é o que de mais precioso temos. Se andávamos esquecidos, com a pandemia, e com as limitações de acesso ao Serviço Nacional de Saúde e aos privados, a saúde voltou a ser um tema prioritário nas conversas entre família e amigos, no trabalho ou na rua. Especialmente, porque a COVID-19 acabou por se sobrepor a muitas outras prioridades de saúde. Ao terminar a leitura deste artigo terá noção de 7 diferenças que existem entre o Cartão de Saúde e o Seguro de Saúde. 1. O que é um Cartão de Saúde? O Cartão de Saúde, ou Plano de Saúde, é o equivalente ao cartão de fidelização de uma grande cadeia de distribuição que implique o pagamento de um valor com regularidade . O utilizador paga a sua mensalidade ou anuidade e, com um Cartão de Saúde, tem desconto numa rede de prestadores de cuidados de saúde e até oferta de alguns serviços como médico em casa ou teleconsultas. O uso é ilimitado pois o desconto é negociado a priori entre o prestador de serviços de saúde e a entidade emissora do cartão. 2. O que é um Seguro de Saúde? O Seguro de Saúde é um dos subtipos de Seguro do ramo Não-Vida. O Seguro de Saúde cobre riscos relacionados com a prestação de cuidados de saúde, conforme as coberturas previstas nas condições do contrato, com os limites nelas fixados , explica a ASF, entidade reguladora dos seguros. É indicado para quem pretende fazer uma cirurgia, pondera engravidar ou vai a consultas de especialidade no privado. O Seguro de Saúde permite-lhe aceder aos serviços privados de saúde mediante duas modalidades: comparticipação ou copagamento. Evita os tempos de espera prolongados característicos do Serviço Nacional de Saúde. As apólices são compostas por coberturas variadas, em regra pacotes. As mais simples incluem um número limitado de coberturas e capitais baixos (por exemplo internamento). Outras há, com capitais mais elevados, que abrangem mais coberturas, como consultas de especialidade, estomatologia, óculos, medicamentos, partos. Com um Seguro de Saúde. Pode evitar piores cenários, através da prevenção e do diagnóstico precoce de alguma patologia, uma vez que pode verificar se está tudo bem com a sua saúde sempre que quiser. Os atos médicos poderão ser comparticipados, se realizados dentro da rede convencionada, ou em copagamento ou reembolso, quando recorre a entidades não abrangidas pela sua seguradora. Em alguns casos é aplicada uma combinação destes tipos de pagamento. 3. O que é mais caro? Um Cartão ou um Seguro de Saúde? A anuidade do Cartão de Saúde é quase sempre mais baixa do que se paga por um Seguro de Saúde. A DECO recomenda, por exemplo, que, para optar por um Seguro de Saúde, que deve ter cerca de 200 euros, por ano, por pessoa, disponíveis para o efeito. Com este investimento inicial terá direito à comparticipação dentro da rede (paga apenas um valor residual) ou ao copagamento fora da rede (o Seguro reembolsa-o). Já um Cartão de Saúde poderá ser gratuito, ficar-lhe a 5 euros por mês por elemento do agregado ou 50 euros por ano para duas pessoas. As opções são muito variadas, basta pesquisar e fazer as suas simulações. Associações de consumidores, hipermercados, outras associações e, claro, empresas dedicadas a esse negócio têm múltiplas ofertas. Além dos custos anuais mais reduzidos do Cartão, terá direito a descontos que podem ir de 10% a 60%, ou mais, face ao preço-base, em redes de hospitais, médicos e clínicas de diagnóstico. Alguns serviços prestados, tal como nos Seguros de Saúde, são gratuitos. 4. Quais as limitações de cada uma das opções? Um Cartão não substitui um Seguro de Saúde, e ambas as soluções apresentam limitações. Até podem ser complementares. Se vive fora dos grandes centros urbanos, a rede de parceiros do Cartão de Saúde é, em geral, reduzida. Por isso, a menos que, por exemplo, o seu médico de eleição aceite ou trabalhe em algum local que aceite o Cartão de Saúde que escolheu , deverá pensar duas vezes sobre se esta é a melhor opção. Verifique esta informação antes de subscrever o Cartão de Saúde. Apesar de ser com desconto, o consumidor paga a despesa do seu bolso e não pode utilizar o cartão em prestadores fora da rede. Um Seguro de Saúde, por seu lado, também não é a resposta a todos os problemas. Excluindo a questão do valor que pode pagar, imagine que pretende fazer apenas um tratamento dentário, em regra uma cobertura adicional no Seguro de Saúde. Nesse caso, a subscrição de um Seguro de Saúde poderá não compensar. Além disso existe um período de carência de 60 a 90 dias, em regra, após a subscrição. Em determinados casos, os Seguros de Saúde obrigam a uma pré-autorização para a realização de determinados atos médicos. Outra limitação do seguro é que, certas despesas, em particular as relacionadas com uma doença diagnosticada antes de contratar o seguro, estão excluídas. É também complicado subscrever um Seguro de Saúdo quando tem mais de 60 anos. O prémio de um Seguro de Saúde aumenta com a idade e as despesas só são pagas até ao limite do capital de cobertura. 5. Quais as vantagens de cada uma das opções? Como tudo na vida, há vantagens e desvantagens na subscrição de Cartões ou Seguros de Saúde. Além da vantagem óbvia: é mais barato. Uma das vantagens do Cartão de Saúde é ser de utilização ilimitada. Mas há mais. Se já tiver alguma doença diagnosticada antes de subscrever o serviço, o Cartão poderá ser, em alguns casos, a única opção. Limites de idade ou períodos de carência – aquele período de tempo que, no caso dos seguros, está impedido de utilizar o serviço – são questões que não se aplicam. Além disso, não requer pré-autorizações, desde que o serviço esteja abrangido pelo Cartão de Saúde. Já o Seguro de Saúde, consoante as coberturas escolhidas, oferece garantias mais vastas que vão desde um atendimento regular, ao pagamento de consultas gerais e de especialidade ou despesas de tratamento e exames complementares, ao parto, próteses e até medicamentos. O Seguro de Saúde pode ser utilizado quer em regime ambulatório quer em internamento em unidades hospitalares, consultórios ou ao domicílio e abrange o transporte gratuito em ambulância. Em alguns casos pode incluir despesas relacionadas com doenças graves. Tanto o Cartão como o Seguro de Saúde têm, muitas vezes, uma rede de serviços de bem-estar e lazer associados, permitindo utilizar ginásios, spas, ir a restaurantes, viajar ou até optar por medicinas alternativas com desconto. 6. Como posso saber quanto vou pagar por um Cartão ou Seguro de Saúde? Antes de avançar com qualquer decisão o segredo é simular. Consulte várias seguradoras e verifique diferentes Planos de Saúde. Num primeiro momento, poderá desde logo decidir se pretende um Cartão ou Seguro de Saúde. Depois, dentro de cada opção, poderá escolher o mais vantajoso para si e a oferta é cada vez mais variada. Para os Seguros de Saúde, consulte os sítios na Internet das várias seguradoras ( pode ver a lista das Seguradoras no sítio da ASF ) e faça as suas simulações. Há também sítios independentes nos quais pode fazer essas mesmas simulações. No caso dos Cartões de Saúde, pesquise na Internet por «Cartões de Saúde» e «Planos de Saúde». Verifique as diferentes opções disponíveis, sem esquecer de analisar a rede de prestadores. Os diretórios clínicos estão em regra disponíveis na Internet. Verifique também a percentagem de desconto aplicada. Pode fazer o inverso, perguntar ao seu médico com que Cartões trabalha. Se as suas necessidades são específicas há Cartões dedicados por exemplo para seniores ou tratamentos dentários. Acima de tudo, não se deixe levar pelos argumentos de cada uma das entidades. Todos têm vantagens e vão exaltá-las. Mas, todos têm desvantagens que são desvalorizadas.  7. Porque devo escolher um Cartão ou um Seguro de Saúde? Todos queremos ter os melhores cuidados de saúde. O Serviço Nacional de Saúde nem sempre consegue dar resposta atempada às nossas necessidades. Em casos extraordinários, como foi a pandemia no último ano e meio, o tratamento de outras doenças acabou por ficar para trás. E há sempre a limitação financeira. Assim, escolher entre um Cartão ou Seguro de Saúde é sempre uma decisão pessoal. Procure responder às questões que se seguem: Tem o montante necessário disponível para pagar o seguro (mais de 200 euros/ano)? Já ultrapassou os 60 anos (idade limite, em geral, para aderir a um Seguro)? Foi-lhe diagnosticado um problema de saúde anteriormente? Está apenas interessado no desconto em consultas? Pretende fazer tratamentos dentários prolongados no tempo (por exemplo aparelhos dentários)? Visa uma proteção mais completa que contemple múltiplas coberturas? Pretende engravidar e ser atendida no privado? Tem despesas correntes com saúde? Se não, poderá vir a ter? Quer aceder ao serviço privado para exames de rotina? Em síntese, procure saber quanto gastaria no que pretende. Some as parcelas, tenha em conta as limitações e exclusões de cada opção. Acrescente os custos da subscrição e anuidades. Deste modo poderá tirar as suas conclusões. Parece-lhe complicado? Peça ajuda a um consultor MaxFinance , que o poderá ajudar a perceber melhor a matemática e todas as vantagens e desvantagens de ambas as opções.
Por geral 02 dez., 2021
Perdeu a carteira? Calma. Siga estas dicas para recuperar os documentos com método. O momento em que se apercebe que perdeu, lhe furtaram ou roubaram a carteira é de choque. Evite o pânico, pois poderá ter caído ao chão quando ainda estava em casa. Se tem certeza que foi furtada ou roubada, passe de imediato para o ponto 2 e cancele os seus cartões bancários. 1. Refazer o seu percurso Reveja tudo o que aconteceu desde a última vez que se lembra de ter tido a carteira na mão. Confirme em casa; Procure no carro ou ligue para os «perdidos e achados» da empresa de transportes públicos que utilizou; Volte aos últimos locais onde esteve; Recorde com quem esteve e contacte-os; Confirme junto das autoridades policiais se a sua careira lá foi entregue; O mais certo é encontrar a carteira num desses locais. Mas, pode mesmo ter desaparecido. 2. Listar o que perdeu Começará então a pensar no rol de documentos que estavam dentro da carteira. Primeiro são os cartões de débito e crédito, depois o Cartão de Cidadão, a Carta de Condução, já para não falar nos cartões de fidelização dos seus supermercados e lojas preferidas. Dirija-se a uma esquadra de polícia assim que possível e guarde a participação da ocorrência. Poderão ser estes e muitos outros documentos, vá tomando nota, à medida que se vai lembrando: Cartões de Débito e Crédito ou Refeição; Cartão de cidadão; Carta de Condução; Títulos de transporte Documento Único Automóvel; Cartão Matriz do banco; Cartão ADSE Cartão ACP Cartão Europeu de Seguro de Doença Cartões dos filhos ou de outras pessoas a cargo; Carteira profissional; Cartões de Acesso a edifícios; Cartões Presente com saldo; Cartões de fidelização; 3. Comunicar o desaparecimento dos documentos Entretanto, entre em contacto com as entidades emissoras dos documentos para comunicar e cancelar os cartões perdidos ou roubados para evitar riscos acidionais. Cartões bancários Contacte de imediato o seu banco para cancelar os cartões bancários. A maioria dos bancos tem um número dedicado ao cancelamento de cartões. Pode também contactar a SIBS poderá ligar para o número 808 201 251 ou, se estiver no estrangeiro, (+351) 217 918 780 . Banco de Portugal Pior que a sensação de perdi a carteira, é a possibilidade de ocorrerem roubos de entidade para os mais diversos propósitos, como por exemplo, para fraudes financeiras. Para o efeito, deverá entrar em contacto com o Banco de Portugal , através do formulário online disponível para o efeito. Anexe a queixa apresentada à polícia. O Banco de Portugal irá informar o sistema bancário sobre documentos extraviados, furtados, roubados, incluindo o Cartão de Cidadão, o Bilhete de Identidade, o Passaporte ou a autorização ou título de residência. Títulos de transporte Ligue para os seus operadores de transportes. Estes têm departamentos de perdidos e achados. A perda ou extravio de títulos de transporte deve ser comunicada ao operador respetivo para que o cartão ser anulado. No caso do Cartão Viva, que abrange múltiplos transportadores , terá de solicitar novo cartão, pelo preço em vigor. Perdidos e Achados Aproveite também para consultar a página de Perdidos e Achados do Ministério da Administração Interna , na qual pode pesquisar documentos entregues às forças de segurança. 4. Cancelar e renovar documentos Depois do primeiro impacto, poderá agora proceder ao cancelamento ou renovação dos documentos desaparecidos. Encontra informação detalhada sobre cada um dos documentos oficiais no sítio na Internet «perda ou roubo de carteira» . Aí conseguirá encontrar informação sobre: Cancelamento e Renovação do Cartão de Cidadão O cancelamento do Cartão de Cidadão pode ser feito online no prazo de 10 dias depois da perda ou furto. Também pode ser feito por telefone ou presencialmente (com agendamento). O pedido de renovação do Cartão de Cidadão perdido ou roubado pode ser feito online ou, através de agendamento de um «Serviço relacionado com o Cartão de Cidadão». Pedido de Segunda Via da Carta de condução A segunda via da carta de condução também pode ser pedida online ou presencialmente através do agendamento de um «Serviço relacionado com a Carta de Condução». Pedido de Segunda Via do Documento Único Automóvel O pedido da Segunda Via da Carta de condução pode também ser pedido online ou presencialmente, mediante o agendamento. Deverá consultar a página pedir a segunda via do documento único automóvel para verificar toda a informação necessária Pedido de Segunda Via do Cartão de beneficiário da ADSE Uma grande percentagem de portugueses tem Cartão de beneficiário da ADSE. Para solicitar a segunda via, basta consultar a informação disponível na página desta organização . Pedido de Segunda Via do Cartão de Sócio ACP Apesar de não ser uma organização pública, também pode recorrer aos serviços relacionados com a perda e roubo da carteira para solicitar a segunda via do cartão de sócio ACP . Substituição do Cartão Europeu de Seguro de Doença A instituição de Segurança Social ou o seu subsistema de saúde podem enviar-lhe por e-mail um Certificado Provisório de Substituição (CPS). Pode ainda recorrer ao Espaço Cidadão mais próximo para fazer a renovação presencial ou pedir segundas vias de documentos. Lembre-se ainda de fazer o mesmo em relação a cartões de outras pessoas que tivesse em sua posse (Cartões dos filhos, do cônjuge ou de outras pessoas a cargo). 5. Utilizar o Balcão Perdi a Carteira Existe também o Balcão Perdi a Carteira, na Loja do Cidadão das Laranjeiras, em Lisboa , no qual poderá tratar de vários assuntos num só local. Atente, no entanto, que devido às normas excecionais relacionados com a COVID, poderá não estar a funcionar como é costume. Nesse balcão poderá tratar de pelo menos dois destes documentos: Cartão de Cidadão; Carta de Condução; Documento Único Automóvel (esteve suspenso, confirme se já possível); Cartão ADSE; Cartão ACP. O agendamento para renovar documentos é obrigatório. Poderá fazê-lo através do número 300 003 990 (9h00 às 18h00, de 2ª a 6ª) ou através de correio eletrónico . 6. Alertar entidades emissoras de outros cartões Além destes documentos oficiais, comuns à generalidade dos cidadãos, poderia ter também consigo outros cartões. Contacte a sua Ordem Profissional, se perdeu o seu cartão profissional; Fale com a sua empresa ou condomínio para reportar o desaparecimento de cartões de acesso; Anule ou substitua os seus cartões de fidelização de lojas e gasolineiras – que podem ter o equivalente a muito dinheiro acumulado; Alerte também as lojas para cancelarem – e caso seja possível – substituírem os cartões-presente que possa ter. Em suma, num primeiro momento, mantenha a calma, confirme se perdeu de facto a carteira. Se se verificar essa situação, vá fazendo a lista dos documentos que tinha consigo, comunique o desaparecimento dos documentos mais importantes às autoridades, aos bancos e ao Banco de Portugal.  Por fim, inicie o processo de cancelamento, renovação ou pedido de segundas vias de documentos importantes e lembre-se de fazer o mesmo para os outros.
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